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SAÚDE

Assessoria
08 de agosto de 2023, 09:29

Má Alimentação, Estresse e Sedentarismo como Causas da Obesidade

Além dos hábitos alimentares inadequados e das escolhas desfavoráveis, outros elementos, como o estilo de vida sedentário e o estresse, desempenham um papel crucial no desenvolvimento da obesidade.

Foto:Divulgação

 

 


Além dos hábitos alimentares inadequados e das escolhas desfavoráveis, outros elementos, como o estilo de vida sedentário e o estresse, desempenham um papel crucial no desenvolvimento da obesidade. No cenário atual, a obesidade é reconhecida como uma condição crônica, conforme destacado pela Dra. Andressa Bornschein, médica endocrinologista e especialista em metabolismo no Hospital Pilar. Ela observa: "Hoje, compreendemos que a gordura desempenha um papel significativo na produção hormonal do nosso corpo. Dado que a obesidade é uma condição crônica, ela demanda tratamento similar a outras doenças, com o risco substancial de recorrência quando o tratamento é interrompido".

De acordo com os dados mais recentes da Pesquisa Nacional de Saúde, seis em cada dez brasileiros apresentavam excesso de peso, totalizando cerca de 96 milhões de pessoas no país com um Índice de Massa Corporal (IMC) indicando sobrepeso ou obesidade. A obesidade, caracterizada pelo acúmulo de tecido adiposo, está associada a sérios problemas de saúde, inclusive potencial risco de morte.

Além dos fatores mencionados, também existe uma predisposição genética à obesidade, frequentemente ligada a desequilíbrios hormonais. A Dra. Andressa acrescenta: "Condições como distúrbios da tireoide podem desacelerar o metabolismo e resultar em ganho de peso, enquanto a menopausa e andropausa podem contribuir para o aumento de peso com o avanço da idade".

A obesidade é um fator de risco para várias doenças, aumentando a probabilidade de desenvolvimento de diabetes, hipertensão, doenças cardiovasculares e diversos problemas físicos. Além disso, ela também pode ter implicações psicológicas, incluindo depressão e redução da autoestima.

Em relação aos hábitos alimentares, é comum que as pessoas continuem a comer mesmo após se sentirem saciadas. A Dra. Andressa explica: "Infelizmente, a alimentação transcende o instinto fisiológico de sobrevivência. Em muitas culturas ao redor do mundo, comer está ligado à socialização: comemos para celebrar, para aliviar as tristezas, para encontrar amigos". Ela continua, "Às vezes, nossa mente está tão ocupada com outras preocupações, como questões de trabalho ou familiares, ou estamos envolvidos na TV ou no celular, que não prestamos atenção aos sinais de saciedade do nosso próprio corpo".

Para combater a obesidade, o tratamento envolve mudanças no estilo de vida, incluindo uma alimentação equilibrada e atividade física regular. Em alguns casos, intervenções medicamentosas podem ser necessárias. A Dra. Andressa esclarece: "Quando essas abordagens não são suficientes, a intervenção cirúrgica pode ser considerada. O Hospital Pilar oferece um serviço de endocrinologia altamente qualificado para avaliação adequada e personalização do tratamento".

Fonte:LIDE Multimidia


 


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